
"Amor, impulso fundamental da vida, força de coesão que rege o universo, potência divina de eterna reconstrução! Encontrá-lo-emos sempre indestrutível, em formas infinitas, em todos os níveis do ser. Com este, o amor subirá, sublimando-se até o paraíso dos santos." A Grande Síntese - Capítulo 82
outubro 01, 2008
Ame como se o outro fosse você

agosto 04, 2008
A neurociência do amor
Análise do cérebro de apaixonados explica por que perdemos a razão quando amamos
Quem já se apaixonou, bem sabe: o mundo não interessa mais nada, as coisas em volta não têm importância, os outros são insossos, tudo gira em torno da pessoa amada. É quase uma mania, um vício, uma obsessão. O alvo de nosso amor chega quase à perfeição – o resto fica cinza e indistinto. “O amor tem razões que até a razão desconhece”, disse o filósofo francês Blaise Pascal (1623-1662), numa expressão que se tornou lugar-comum, de tão repetida.
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Quem assistiu ao filme ou leu O amor nos tempos do cólera, de Gabriel García Márquez, pôde avaliar um magnífico exemplo do grau de obsessão que pode assumir um sentimento de amor. Florentino Ariza se apaixona por Fermina Daza na juventude, mas a vida corre em outras direções e eles se separam. Seu amor, entretanto, persiste até a velhice, quando se reencontram. Uma obsessão de 50 anos...
O que poderiam dizer os neurocientistas desse tão forte sentimento humano? De que modo poderiam estudá-lo?
O mapa cerebral do amor apaixonado
As técnicas de neuroimagem funcional permitiram mapear as regiões cerebrais ativadas e desativadas durante a paixão, e até compará-las com outros tipos de amor, como o amor materno. Ambos podem ser revelados em alguém pela simples exposição de uma fotografia da pessoa amada ou do filho querido: o coração bate mais rápido, um sorriso se abre no rosto e... as áreas cerebrais envolvidas nesse reconhecimento visual passam a apresentar maior irrigação sangüínea, metabolismo mais intenso e maior atividade dos neurônios. Foi esse tipo de experimento que realizou o eminente neurocientista Semir Zeki, do University College London, e seu colaborador Andreas Bartels.
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Faz sentido: a dopamina é liberada nessas regiões cerebrais em situações de grande prazer, e os hormônios são secretados fortemente durante o orgasmo. A semelhança parcial entre as duas formas de amor também faz sentido. Ambas têm em comum uma vantagem biológica e evolutiva essencial: favorecem a sobrevivência da espécie, pelo acasalamento e pelo cuidado com a cria. A natureza desenvolveu engenhosas estratégias de aproximação entre machos e fêmeas, e de manutenção de um forte vínculo entre eles, assim como deles com os filhos.
A loucura do amor
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) disse uma vez, com muita propriedade: “Há uma certa loucura no amor, mas também uma certa razão na loucura”. O trabalho de Zeki de certa forma materializa essa forma literária com que Nietzsche descreveu a cegueira do amor.
As imagens do cérebro dos voluntários da pesquisa mostraram não apenas a ativação de certas áreas cerebrais, mas também a desativação de outras. E essas outras se localizam exatamente no lobo frontal do cérebro, bem conhecido pelo seu envolvimento com o raciocínio lógico e matemático, e com os comportamentos executivos – muito do que chamamos “razão”. A loucura do amor provém do obscurecimento da razão.
Novamente, os evolucionistas encontram aí um novo exemplo de adaptação biológica: um mecanismo de aproximar casais reprodutores e fortalecer seu vínculo recíproco. Sabemos por experiência própria que tudo é possível em se tratando de paixão. “O amor é cego”, diz um outro lugar-comum. O obscurecimento da razão teria a vantagem biológica de aproximar os casais mais improváveis. Se estou apaixonado, não há quem me convença de que ela não é a mais bela das mulheres...
SUGESTÕES PARA LEITURA S. Zeki (2007) Neurobiology of love. FEBS Letters, vol. 581: pp. 2575-2579. A. Bartels e S. Zeki (2004) The neural correlates of maternal and romantic love. NeuroImage, vol. 21: pp. 1155-1166. A. Bartels e S. Zeki (2000) The neural basis of romantic love. NeuroReport, vol. 11: pp. 3829-3824. |
Roberto Lent
Professor de Neurociência
Instituto de Ciências Biomédicas
Universidade Federal do Rio de Janeiro
25/01/2008
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fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/110156
julho 20, 2008
Reflexões
Mas, não!... Não pensem que estou me referindo aos inimigos que fizemos ao longo da vida por não saber agir para com eles como nos foi ensinado: "Faze ao outro apenas o que gostaria que a ti fosse feito", ou: "Ama a teu próximo como a ti mesmo"...
Mas ando preocupada com os inimigos que não estão declarados, que não estão catalogados na nossa lista encabeçada pelo título "A Reparar".
Estou preocupada com aqueles que se escondem nas dobras e nos labirintos da nossa consciência e que nem sempre deixamos que se mostrem para que os combatamos, frente a frente, cara a cara.
Muitas vezes, pasmem! Nós até os transformamos em nossos heróis!
É verdade!!!!
Quantas vezes pegamos um deles e vestimos sua máscara e nos lançamos, qual Cavaleiros da Triste Figura, qual Dom Quixotes, a combater os moinhos de vento da nossa imaginação, em busca de uma justiça nem sempre justa, em busca de uma justiça que corrobore um pensamento que permitimos ser aprisionado na cela do nosso orgulho...
Nestes eventos, não estamos em busca daquela justiça que ama a VERDADE, aquela justiça que não se corrompe porque honra a sia mesma.
E isso deve nos preocupar porque as ações deste Quixote, no qual algumas vezes nos transformamos, fere o coração de inocentes, mas faz muito pior. - Avilta-nos como espíritos que somos, tirando-nos o respeito daqueles que nos observam e que conseguem enxergar nossas atitudes "quixotescas".
Talvez que dentre estes inimigos internos, um dos piores que podemos conquistar para nós mesmos seja aquele que nasce quando suspeitamos, julgamos e condenamos, apenas baseados na hipótese ou na "intuição", hipótese ou "intuição" alicerçadas na prevenção, na animosidade ou na antipatia.
Que pior inimigo podemos conquistar do que um ato de injustiça por nós
praticado?
Aquele que é alvo dessa injustiça, sempre baseada em suposições e não em fatos, pois se houvessem fatos não haveria injustiça, poderá até nos perdoar, mas muita água correrá pelo rio da existência espiritual até que possa ele nos ver e, novamente, confiar em nós, como amigos.
Quando a desconfiança nos visitar e não trouxer com ela as provas irrefitáveis do erro de alguém, que tenhamos a sabedoria de calar ate que estas provas venham ter a nós ou de silenciar para sempre, quando essas necessárias comprovações surgirem.
Se a Lei humana reza: "Quando em dúvida, pró réu", como nos posicionaremos ante a Lei Divina ao condenar sem provas, estando, portanto, "em dúvida"?
Reflitamos sobre isso para não alimentarmos em nós esse duro e triste inimigo de nossa consciência, de nossa evolução, de nossa felicidade:
A Injustiça
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Esse belíssimo, profundo e importante texto é da minha amiga Leila que me permitiu postar aqui.
julho 11, 2008
Amor é vida

A vida é sempre bela
Há tantos desertos no mundo,
cheios de areia e vazios de vida.
No deserto de areia e de pedras
o viajante é atraído pela esperança de um oásis
onde poderá encontrar água,
árvores com frutos e sombra.
Na vida há muitos corações desertos e almas estéreis,
vazios de amor e sem alegria.
O oásis dá vida e esperança a um deserto de pedras
e de areia.
A alegria dá vida e esperança a um coração abandonado.
Seu sorriso de alegria será sempre um oásis
que conforta e reanima aqueles
que vivem abandonados no mundo,
caminhando sozinhos pelo deserto da vida sem amor.
Num mundo de ódio, de dor e de tristeza,
você está convidado a sorrir com amor e com alegria.
Observe como as plantas estremecem,
vibram e se agitam ao menor sopro da brisa.
Um sorriso de bondade é um sopro suave
da brisa do amor que faz estremecer os corações
e vibrar as cordas mais íntimas da alma.
Nas dunas do deserto, os grãozinhos de areia
desconhecem o repouso;
impelidos pela força do vento,
eles se movem, se ajuntam
e se espalham.
Mas se cair a chuva,
a areia umedece, paralisando a vida
e o movimento dos grãozinhos úmidos.
E quando o sol reaparece com o calor de seus raios,
a areia torna-se novamente seca
e os grãozinhos fininhos voltam a caminhar.
É a vida do homem.
Se o amor desaparece, a alegria pára,
enfraquece e a vida perece.
Mas se o sol do amor torna a brilhar,
a alegria se reanima e torna a viver.
O que você espera para começar a iluminar
a vida com o sol de sua alegria?
Aprenda a sorrir alegremente
e a luz de seu sorriso há de alcançar
e iluminar os tristes, os abandonados,
os que choram desesperados
ou que se debatem desorientados.
Siga pelo caminho da vida
semeando flores de alegria.
Plantamos flores no jardim,
com flores enfeitamos as casas,
as igrejas e os salões de festas.
Assim como as flores dão vida e beleza a uma casa,
"Manter um sorriso nos lábios
(Frei Anselmo Fracasso)
julho 10, 2008
O Amor

A exteriorização do psiquismo divino pode ser considerada como o Amor que tudo cria e vitaliza.
Por essa razão, o Apóstolo João afirmava que Deus é amor.
No universo, ele se expressa como a força da atração e reação gravitacional, manifestando-se em diferentes leis que sustentam o equilíbrio das Galáxias.
No reino mineral, ele é a energia que aglutina as moléculas e as mantém unidas, Aparentemente insensíveis, nas quais dormem os elementos vitais, que desabrocharão na sucessão dos milênios.
No reino vegetal, encontra-se como a sensibilidade embrionária, que desperta, a pouco e pouco, adquirindo os pródomos das porvindouras sensações.
No reino animal, converte-se na percepção e conquista do instinto que preserva a vida, estabelecendo os primeiros vínculos sociais, gregários, em grupos, em sociedades da mesma espécie, antecipando os passos do porvir.
No reino hominal, é o sentimento que se expande, manifestando- se em forma de proteção no clã: maternal, paternal, fraternal, nacional, para generalizar- se na comunidade, em ensaios eloqüentes para o universal...
Sem o amor, a vida não existiria, e, mesmo que a Lei da Criação estabelecesse os fenômenos vitais, faltaria o élan de sustentação das formas e dos seres existenciais.
Quando o amor vige, tudo respira paz, e a alma dos homens e das coisas adquire beleza, crescendo para a plenitude.
Na montanha, o canto das bem-aventuranças, proferido por Jesus, é o mais belo poema que a Humanidade jamais escutou, em forma de exaltação da verdade, da justiça, dos valores morais, das virtudes. No Calvário, porém, cuja trajetória tem início na entrada triunfal em Jerusalém, o Mestre viveu-o intensamente, por conhecer a imaturidade psicológica e evolutiva daqueles que O aplaudiam, a princípio, para depois O levarem à Crucificação.
O amor impregnou-Lhe a vida em todos os momentos do mistério, tornando-O, então, o símbolo mais perfeito de que se tem notícia, a respeito desse hálito da Vida, que é o Amor.
Nas estradas da Úmbria, em renúncia comovedora, Francisco de Assis desfraldou a bandeira do amor e penetrou-se desse sentimento, de tal modo que se casou com a senhora pobreza, tomando, como seus irmãos, os animais, as águas, o Sol, a Lua, a natureza, que decantou em hinos de incomparável beleza. Na solidão da Porciúncula, onde morreu, foi o amor que irradiou que o tornou mais sublime símile do Amigo Divino, a Quem imitava.
Nos dolorosos testemunhos das enfermidades, Teresa de Ávila encontrou no amor do Mestre, o seu divino noivo, a força, a coragem e a esperança para ser fiel ao mandato de abnegação, tornando-se sábia e exemplo da plena comunhão com o pensamento do seu Amado.
Pasteur, por amor à Humanidade, entregou-se aos exaustivos labores de pesquisa, e libertou os seres de males e misérias que os dizimavam.
Marie Curie, vitimada pelo câncer contraído nas experiências radioativas, prosseguiu, abnegada, e abriu à Física Nuclear horizontes dantes jamais sonhados, por amor à Ciência.
Miguel Ângelo interpretou em cores as visões transcendentes, com sacrifícios e sob incompreensões terríveis, por amor à arte.
Dante, por amor a Beatriz, compôs a imortal Divina Comédia, colocando em cantos de incomum beleza as visões psíquicas de que era objeto, para engrandecimento dos homens.
O amor está presente em tudo - sem sua vigência se volveria ao caos da origem, que o Amor organizou e deu direcionamento.
Somente quando se ama é que se alcança o fanal da existência.
Quando o ser humano permitir que o amor o ilumine e o mantenha, alcançará o patamar da angelitude e avançará com segurança no rumo do Divino Amor.
Assim sendo, o amor é a expansão do Divino Psiquismo, e sem ele nada existe.
[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Sob A Proteção de Deus]
[Editora LEAL]
junho 14, 2008
AMOR, ALIMENTO DAS ALMAS
O amor, meu amigo, é o pão divino das almas, o pábulo sublime dos corações."
ANDRÉ LUIZ (Nosso Lar, cap. 25, F.C.X., FEB)
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abril 10, 2008
"Fala-nos do Amor"
Gibran Khalil Gibran - do livro: O PROFETA
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Curvo minh'alma diante de poetas como Gibran....
é uma grande honra para mim ter o privilégio de ler suas poesias que falam com uma beleza tão imensa e profunda que eu poderia ficar eternamente aqui somente mergulhando em seus pensamentos!
Andy