julho 29, 2012

Quando o amor está longe dos olhos...

Quando o amor está longe dos olhos...

:: Rosana Braga ::

Na era do mundo globalizado, já não existem fronteiras para as conexões de qualquer ordem. E muito menos para o coração! Há algum tempo, relacionar-se com alguém que morava longe era raridade, coincidência, quase impossível. Hoje, as chances de você se descobrir completamente apaixonado por alguém a quem nunca sequer viu pessoalmente são bem grandes!

Como tudo na vida, esta situação tem seus prós e contras. Para alguns, bem mais contras, e é fácil compreender os motivos. Estar longe de quem a gente ama, realmente não é algo que se quer. Porém, como o coração não escolhe cidade, amar alguém à distância requer novas crenças, quebra de alguns paradigmas e muita disponibilidade para fazer dar certo!

Se existe algum segredo para isso, eu diria que tudo começa com a confiança! Se você não acredita no que o outro fala, no que ele diz que faz e no que ele diz que sente (ou vice-versa), dificilmente haverá paz neste encontro, seja ele virtual, por telefone ou esporadicamente ao vivo. E amor sem paz não é amor, é vício!

Mas sabemos que a confiança pode ter bem pouco a ver com a realidade dos fatos e muito mais a ver com insegurança, ciúme, baixa autoestima e medo. Sim! Medo de perder o controle da situação e sofrer uma decepção ou ser traído pelo outro. E, infelizmente, é exatamente esse o maior problema da distância: pré-ocupação.

Isto é, um dos dois ou os dois terminam desperdiçando tempo, energia e romance com pensamentos paranoicos, tentando evitar que algo de errado aconteça e que possa estragar o que está tão bom, o que está dando tão certo, o que nenhum dos dois gostaria de perder!

Quer saber de uma verdade in-dis-cu-tí-vel? Não temos controle sobre o outro. A vida acontece a despeito de nossas vontades e de nossos medos! Não podemos prever o futuro! Não podemos evitar a chegada do amanhã! Mas podemos, com certeza, viver o hoje, o agora, o presente da melhor maneira que sabemos, com o melhor de nós! Podemos ser coerentes com o que sentimos sem passar a vida toda tentando não sofrer!

Sofrer faz parte, em qualquer circunstância, a qualquer distância. Sofrer é humano! No mais, deve servir para nos fazer crescer e amadurecer. Para nos fazer entender que relacionar-se com alguém é a maior chance de aprendizado que podemos ter durante toda a nossa história. Além disso, sofrer é só uma parte. O resto tem de ser alegria, desvelo, prazer!

Portanto, se você está vivendo um amor à distância, aproveite! Exercite sua capacidade de investir neste dia, neste momento. Fale do que sente agora, fale de você, fale do outro, para o outro e escute-o como uma carícia! Pare de "viajar na maionese" ou de insistir em responsabilizar o outro pelas "minhocas" que são suas. Sugira parceria e não briga!

Conte sobre seus medos e até sobre sua insegurança. Revele o quanto esse encontro é importante para você e o quanto gostaria de fazer dar certo. Tire suas dúvidas. Pergunte, mas não intime! Não pressione ou exija garantias! Amor não é feito de garantias e, sim, de desejo. Desejo de ver, de ficar mais perto, de ultrapassar limites, de quebrar muros e vencer os quilômetros.

E saiba que, mais cedo ou mais tarde, quando se sentirem prontos, terão de encontrar um modo razoável para minimizar e, por fim, acabar com qualquer distância entre vocês. Porque, afinal de contas, amor consolidado pede compromisso, cumplicidade e intimidade. Pede olho no olho, mão na mão, corpo no corpo. Amor de gente grande é aquele que a gente compartilha integralmente, pouco a pouco, e sem restrições.

Deste modo, espere o tempo que julgar necessário e justo, ame à distância enquanto assim for preciso, mas tenha em mente o que sente e o que quer! E atenda à voz do seu coração!


junho 26, 2012

Quando se ama..... Uma história de amor ao longo do Nilo





Uma história de amor ao longo do Nilo

Nefertiti era filha de Dushratta, rei de Mitâni. Mas, como era normal acontecer nos casamentos entre crianças, Akhenaton e a pequena princesa cresceram ternamente ligados um ao outro e, com o passar dos anos, transformaram a afeição em amor. Então, até onde a História conta, Akhenaton, em contraste com a maioria dos reis da antigüidade e de sua própria estirpe, parece ter-se contentado, durante toda a vida, com o amor de uma única mulher, dada a ele como Grande Esposa quando ainda era apenas uma crinça. Akhenaton e Nefertiti se amavam com fervor. O jovem rei não havia tomado "esposas secundárias", seguindo o costume de seus antepassados, simplesmente porque nessa sua única rainha, "seu coração encontrava a felicidade", tal como ele mesmo declarou em tantas inscrições. A extraordinária importância que ele atribuiu a sua amada, pode bem ser a prova de tudo quanto ele sentiu. Sendo assim, podemos deduzir que tenha compreendido, melhor do que qualquer outro homem, o valor supremo da ternura e do prazer.


Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-egipcia/templos1.php#ixzz1yuJv0eMq

Obs: Imagem personalizada, reservada, única e particular.

março 21, 2012

 Almas Perfumadas



Carlos Drummond de Andrade. 


Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
.....Ao lado delas, a gente lembra
que no instante em que rimos Deus está conosco,
juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Tem gente como você que nem percebe
como tem a alma Perfumada!
E que esse perfume é dom de Deus.